sexta-feira, 18 de maio de 2012

Aquários como decoração de residências

Hoje minha publicação é a reprodução de uma reportagem do Portal Terra sobre aquário como peça de decoração em nossa residências. Um dos entrevistados é André Luiz Longarço, sócio-proprietário da Aquabase, representante da ADA.

Aquários são conhecidos pela sensação de relaxamento que causam. Nas mãos de alguns profissionais, viram belas peças de decoração, seja integrando-se aos ambientes ou adquirindo formas e utilidades inusitadas. E como um tanque cheio de vida, eles exigem cuidados.
No lugar de um quadro, por exemplo, coloca-se um aquário na parede. A Wgrif produz caixas de vidro entre 32 e 100 litros, em formatos quadrados, retangulares ou redondos. Wilson da Silva, gerente da empresa, conta que são pregados “como uma televisão de plasma”. Outro tipo é em formato de mesa. Em vez de um móvel cheio de revistas no centro da sala, o cliente terá um com peixes.
A Rocas Aquadesign, por sua vez, não se prende aos tradicionais formatos quadrados ou retangulares. Erich Kunzot, gerente da empresa, diz que “produz tanques triangulares, cilíndricos, ovais e com laterais ovalizadas”. São feitas visitas à casa dos clientes para ver o lugar ideal para o aquário, levando em conta as instalações elétricas e hidráulicas. A arquiteta Gisela Coelho, da Água e Estilo Design de Aquários, também faz projetos personalizados, e afirma que a única limitação “é adaptar a parte estética à parte técnica”, que são os equipamentos necessários para manter o tanque funcionando.
Existem outras restrições ao local de instalação além das partes elétrica e hidráulica. André Luiz Longarço, sócio-proprietário da Aquabase, explica que “edifícios têm pesos máximos suportados por cada tipo de laje”. Ele conta que, até 300 litros, o tanque é colocado em qualquer lugar. Já aquários maiores precisam de um estudo estrutural de engenharia para a montagem. Espaços perto de vigas e pilares, por sua vez, aguentam mais peso. Outro fator é a iluminação. Kunzot recomenda evitar a luz direta do sol, pois leva à reprodução excessiva de algas, que prejudicam a natureza do aquário e sujam os vidros.
Longarço diz que “não se pode colocar uma planta que demande muita iluminação com outra que necessite de sombra”. Quanto à fauna, Gisela Coelho explica que há limitação de compatibilidades, por exemplo, entre peixes pequenos e outros maiores ou mais agressivos. Ela conta que já montou aquários com bichos inusitados, como piranhas, arraias e até um tubarão de pequeno porte, mas sempre respeitando as regras do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).
Na hora dos cuidados, Longarço afirma que “muitos clientes não querem manter o aquário, e se interessam apenas pela obra de arte”. Nesses casos, a pessoa contrata empresas para a manutenção. Existem alguns, no entanto, que têm o hobby do aquarismo, e cuidam de seus tanques sozinhos. Kunzot, por exemplo, tem um cliente com um aquário de 12 mil litros, mas que chama apenas para fazer os serviços mais pesados, como limpeza de equipamentos. Coisas como a troca periódica de água e a alimentação dos animais são manuais, mas já há dispositivos que fazem isso automaticamente, a ponto de Gisela Carvalho dizer que “cuidar de peixes dá menos trabalho do que manter um cachorro”.
A parte estética é importante, mas, segundo Longarço, “o maior benefício é a higiene mental, e aquários são até usados como terapia para idosos e crianças. O contato com a água energiza as pessoas”. Por isso, ele também dá aulas sobre como cuidar desse “jardim”.


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Link da reportagem original

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